quinta-feira, 17 de novembro de 2011

VAMOS CONVERSAR?? VAMOS EVOLUIR??

O skatista é por excelência um personagem da cidade, espécie de flaneur contemporâneo que com sangue e suor se apropria das formas e curvas dos monumentos e mobiliários urbanos para expressar seu estilo de vida. Surgido na década de 1960, nos EUA, o skate é, atualmente, muito mais do que um esporte. É um dos elementos centrais da contracultura contemporânea, com expressão artística, musical e corporal. É também uma indústria, que movimenta milhões de dólares por ano.
O cotidiano do skatista é a cidade, com suas praças, calçadas e monumentos. Construções como a estátua equestre de d. João VI, monumento a Estácio de Sá, Praça XV, Palácio Tiradentes, pilotis do Palácio Capanema, calçada do Palácio da República, monumento ao Zumbi dos Palmares entre outros, são espaços que por suas formas e estéticas são apropriados pelos skatistas, que dão novos usos e significados, tornando-os locais identitários. Nesse sentido, o skatista utiliza de forma muito peculiar a res publica, que em sentido literal significa “coisa pública”.
Como conciliar os diferentes usos do espaço público? Como o skate pode ser um elemento de renovação de áreas degradadas e ao mesmo tempo contribuir na formação de uma consciência social sobre o bem público? 
Levando em consideração essas questões e a relação do skatista com o espaço urbano, o seminário A república do skate: a subversão do uso visa debater e refletir sobre a cultura do skate e sua relação com a cidade e os monumentos, apresentando um pouco do universo do skatista através das artes plásticas, cinema, música.


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